02 de outubro de 2023 #Vida e Cultura

Com empanadas, vinho tinto e sopaipillas: compatriotas de todo o mundo celebram sua identidade chilena

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A comida, o folclore e as idiossincrasias chilenas são algumas das tradições usadas pelos chilenos no exterior para manter viva sua identidade e cultura nacionais. 

Setembro é o mês da identidade chilena e, embora o Chile seja o principal cenário das festividades, não é o único lugar onde ela é celebrada. De países tão diversos como Panamá, Alemanha, Coreia do Sul, México e Portugal, os chilenos compartilham como comemoram o 18 de setembro e as tradições que mantêm. 

A milhares de quilômetros de distância, as tradições culinárias do país servem de ponte para os chilenos que vivem no exterior, pois são a essência das celebrações que acontecem além de nossas fronteiras. "Sopaipillas, caçarola, 'calzones rotos', um pouco de comida me transporta para o Chile", diz Alexander Cornejo, de Porto, Portugal. "Do que sinto falta no Chile? Empanadas, pão chileno. Oh! Não há nada como o pão chileno", exclama Davis Espíndola, de Lisboa, Portugal. Da mesma forma, Rodrigo Mas, que vive no México há 22 anos, menciona o vinho chileno em particular: "Sempre me lembrei do meu amado país com vinhos tintos, que são muito bons". 

Dançando cueca e fazendo piadas 

Mas não é somente por meio da comida que o país se aproxima da comunidade chilena no exterior. O folclore chileno e o senso de humor também ajudam a nos lembrar do país do qual sentimos saudades. "Eles tornam nosso ambiente um pouco mais chileno", diz Pamela Bravo, que vive em Nova York há mais de 30 anos. 

"Eu trouxe nosso folclore, nossa dança nacional, comigo para cá, que faço em um grupo folclórico chamado Raíces de Chile (Raízes do Chile). Já faço isso há algum tempo, a cueca, para que nossas raízes permaneçam e continuemos a divulgá-las em todo o mundo", diz Salvador Ramírez, originário da região de Valparaíso, que viveu entre a Alemanha e a Espanha nos últimos oito anos. 

Lucía Zárate, originária da região de Biobío e residente em Frankfurt há 15 anos, também faz parte de um grupo folclórico. "Dessa forma, podemos continuar compartilhando e demonstrando nossa cultura nesta cidade", afirma ela. 

Para o pintor Francisco Badilla, que vive em Portugal, o humor e as idiossincrasias chilenas são algumas das coisas das quais ele sente falta: "A diversão, como o senso de humor chileno, por exemplo, é diferente aqui". Do Panamá, Patricio Azócar também se lembra do senso de humor chileno: "Reunir-se cedo para brincar e conversar. Eu realmente sinto falta de estar com um grupo de amigos, reunidos em torno de um churrasco." 

E assim como para alguns é a comida, e para outros o folclore e o modo de ser chileno que os aproxima de seu país, nesses feriados nacionais cada um deles buscará aquele pedacinho do Chile que continua a lhes ser caro. 

"Embora estejamos a 15.000 quilômetros de distância, o Chile ainda está em nossos corações", diz Lucía Zárate, da Alemanha. 

Para ler esses e outros testemunhos de chilenos de todo o mundo, clique aqui:

 

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