07 de dezembro de 2023 #ChileGlobal #ChileSustentável

Chile se destaca na COP28 como pioneiro em questões ambientais na região

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Os compromissos e o progresso do país na mitigação das mudanças climáticas desempenham um papel importante ao mostrar o caminho para outras nações sobre como tomar medidas concretas de acordo com os desafios ambientais do futuro. A União Europeia destaca a estreita colaboração em projetos de transição energética e garante que o Chile está liderando esse desenvolvimento na América Latina.

A Conferência das Partes (COP28), que está sendo realizada atualmente em Dubai, é o fórum internacional mais importante no qual o Chile demonstra seu compromisso com um futuro verde, alinhado com os objetivos globais de sustentabilidade, mitigação das mudanças climáticas e descarbonização. O progresso feito pelo nosso país em questões ambientais foi elogiado pelas nações participantes, que destacaram, por exemplo, projetos de hidrogênio verde, eficiência energética e eletromobilidade.

Durante a COP28, a Ministra Rojas foi novamente convidada a co-facilitar as negociações, onde, juntamente com a Vice-Ministra de Mudanças Climáticas e Energia da Austrália, Jenny McAllister, ela deverá mediar uma das principais discussões deste ano: a Meta Global de Adaptação. 

"O Chile tem um papel fundamental para mostrar o caminho, porque é um país pequeno que pode servir como piloto para muitas mudanças, para demonstrar que uma transição energética pode ser feita de forma ordenada e segura, mas rapidamente, é um exemplo extraordinário. Um país pequeno que tem uma plataforma de transparência para que possamos ver como estamos realmente reduzindo nossas emissões em todos os setores", diz a ministra do Meio Ambiente, Maisa Rojas. 

"Da parte da UE, temos uma colaboração forte e estratégica com o Chile, pois compartilhamos objetivos comuns. Acreditamos que podemos avançar muito bem juntos porque o Chile quer combater as mudanças climáticas e tem objetivos semelhantes aos da UE, como a neutralidade de carbono até 2050", diz Irene Miguelsanz Villanueva, membro da Diretoria da Comissão Europeia para a América Latina e o Caribe.

"Projetos como o atlas de risco climático (ArClim) nos permitem identificar, em nível comunitário, quais são os riscos do aquecimento futuro e como nos adaptamos a esses riscos. Nosso exemplo pode servir para a grande maioria dos outros países do mundo", acrescenta.

Esses esforços não passam despercebidos no mundo, especialmente entre os países desenvolvidos, que também encontram no Chile um território com recursos naturais que têm o potencial de descarbonizar as principais economias.

Esse é o caso da União Europeia, que destacou a liderança do Chile na mitigação das mudanças climáticas na região, bem como o uso de energias renováveis. O Chile e a Europa compartilham compromissos em questões como a neutralidade do carbono, a aceleração das transformações industriais, o Pacto de Ação do Hidrogênio e a cooperação para incentivar e facilitar a ação climática para promover uma transição energética justa.

"Da parte da UE, temos uma colaboração forte e estratégica com o Chile, pois compartilhamos objetivos comuns. Acreditamos que podemos avançar muito bem juntos porque o Chile quer combater as mudanças climáticas e tem objetivos semelhantes aos da UE, como a neutralidade de carbono até 2050", diz Irene Miguelsanz Villanueva, membro da Diretoria da Comissão Europeia para a América Latina e o Caribe, que gerencia o programa de mudanças climáticas, chamado Euroclima.

Atualmente, existem várias iniciativas nas quais a União Europeia está colaborando com o Chile, desde projetos de hidrogênio verde até financiamento para eficiência energética em residências, entre outros. "Em todas essas iniciativas, o Chile provou ser um pioneiro na região. Elementos como o fato de que a segunda maior frota de ônibus elétricos do mundo está em Santiago do Chile, depois da China, reafirmam que, para nós, é fundamental avançarmos juntos e podermos nos apoiar mutuamente, porque essa é uma colaboração e a UE pode oferecer muito ao Chile, mas também pode aprender e receber muito do Chile", acrescenta Miguelsanz.

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