- O órgão de integração regional, que reúne mais de 230 milhões de pessoas, desempenhou um papel crucial na aproximação da região com a Ásia-Pacífico.
- Com um PIB anual de US$ 2.354.795 milhões, representa mais de 42% do produto interno bruto da América Latina.
A partir deste ano, o Chile ocupa a presidência pro tempore da Aliança do Pacífico (AP), um bloco econômico e de cooperação criado em 2011, cujos membros incluem Chile, Colômbia, México e Peru.
Ao formalizar essa responsabilidade, o Ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, disse que "o Chile está comprometido em fazer da Aliança do Pacífico um mecanismo eficaz e ambicioso para o diálogo político, o crescimento e a integração para e da América Latina".
"Nosso país busca atualizar e melhorar o trabalho da parceria, com base no progresso alcançado no último período. Nosso trabalho deve incluir uma abordagem sustentável, inclusiva e produtiva que leve em consideração o meio ambiente, os povos indígenas, as micro, pequenas e médias empresas, os investimentos e as cadeias globais de valor", acrescentou.
Ele enfatizou que os objetivos da AP são fortalecer a livre circulação de mercadorias, serviços, recursos e pessoas, bem como aumentar o crescimento econômico e a competitividade das economias membros em relação ao resto do mundo.
Entre alguns dos destaques dessa parceria está a assinatura do acordo de livre comércio com Cingapura em janeiro de 2022, que, uma vez em vigor, fará do país asiático o primeiro Estado parceiro do bloco. Com um PIB anual de US$ 2.354.795 milhões, a AP foi responsável por 42% do produto interno bruto da América Latina em 2023.
A Aliança do Pacífico tem uma população de 231,5 milhões de pessoas até 2024, 63 estados observadores e cinco países interessados em se tornar estados associados (Cingapura, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Coreia do Sul), três para adesão plena (Costa Rica, Equador e Honduras).
O Chile e sua projeção com a Ásia
Com uma extensa rede de acordos comerciais - que até o momento totalizam 33 -, o Chile tem a mais poderosa rede de Acordos de Livre Comércio (ALCs) do mundo, atingindo 65 economias, representando 64% da população mundial e 88% do PIB global. Além disso, construiu um forte relacionamento com a Ásia, um mercado que em 2023 recebeu mais de 58% de nossas exportações .
O Chile também é um dos quatro membros latino-americanos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desde 2010, com uma economia resiliente reconhecida na América Latina e no mundo.
Nessa linha, nosso país tem desempenhado um papel crucial na consolidação e expansão da Aliança do Pacífico, não apenas como membro fundador, mas também como promotor de várias iniciativas de integração em nível regional e com a região da Ásia-Pacífico.
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