No âmbito da apresentação da marca regional, o porta-voz do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe elogiou o trabalho de posicionamento internacional de nosso país.
Autoridades governamentais, representantes do setor privado e personalidades da cultura e do turismo se reuniram em São Paulo, Brasil, em um evento organizado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), onde foi anunciada a criação da marca regional da América Latina e do Caribe, um selo que buscará promover suas vantagens competitivas como destino turístico e de investimentos.
Nosso país esteve presente no evento, representado pela Fundación Imagen de Chile. A diretora executiva da instituição, Rossana Dresdner, compartilhou parte da experiência do posicionamento internacional de nosso país, com uma história baseada em três temas transversais: sustentabilidade, democracia e diversidade, destacando que esse último valor faz parte da oferta comum de toda a América Latina e Caribe.
"As marcas territoriais, como as de um país ou de uma cidade, são únicas porque devem representar uma diversidade de pessoas. Elas não são rígidas nem finitas; devem ser maleáveis e adaptáveis àqueles que as utilizam. Devem ser marcas abertas, evoluindo com suas comunidades e inclusivas para todos os setores", disse Dresdner depois de participar de uma discussão com criativos de todo o continente que participaram de uma convocação da CAF para propostas de design da marca regional.
O Presidente Executivo da CAF, Sergio Díaz-Granados, valorizou o trabalho que a Imagen de Chile realizou ao longo de seus 15 anos de existência. "Tenho que reconhecer que os atributos da Marca Chile são atributos de durabilidade ao longo do tempo, da essência do espírito do povo chileno, que hoje está servindo de inspiração para toda a região. Acho que eles fizeram um trabalho fenomenal posicionando os produtos do Chile, seus serviços e o talento de seu povo, uma soma de atributos que fazem parte do que queremos construir para o resto da América Latina e do Caribe", disse ele.
Rumo a uma região sustentável
Diante dos desafios de curto prazo, Díaz-Granados explicou que, no caso da América Latina e do Caribe, o desafio para a marca regional é aprimorar os pontos fortes conjuntos de uma área capaz de atrair investimentos estrangeiros e turismo, além de fazer parte das soluções para os desafios da mudança climática.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, até 37% das necessidades de mitigação das mudanças climáticas podem ser atendidas com soluções baseadas na natureza, "o que coloca a América Latina e o Caribe em uma posição privilegiada, pois temos 9,3 milhões de quilômetros quadrados de florestas - um quarto da cobertura florestal do planeta - e ecossistemas naturais e biodiversidade sem paralelo no mundo", enfatizou.
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