20 de setembro de 2023 #ChileDiverse #ChileGlobal

Com empanadas, vinho tinto e sopaipillas: compatriotas de todo o mundo celebram a nacionalidade chilena no exterior

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A comida, o folclore e a idiossincrasia chilena são apenas algumas das tradições com as quais os chilenos no exterior mantêm viva a identidade e a cultura nacionais. 

Setembro é o mês da chilenidade e, embora o Chile seja o palco principal das festividades, não é o único lugar onde ela é celebrada. De países como Panamá, Alemanha, Coreia do Sul, México e Portugal, homens e mulheres chilenos compartilham como comemoram o 18 de setembro e as tradições que mantêm. 

A milhares de quilômetros de distância, as tradições culinárias do país funcionam como uma ponte para os chilenos que vivem no exterior, sendo a essência das celebrações além de nossas fronteiras. "Sopaipillas, cazuela, calzones rotos, um pouco de comida me transporta para o Chile", diz Alexander Cornejo, de Porto, Portugal. "Do que sinto falta no Chile? As empanadas, o pão chileno, ah! O pão chileno é único", diz Davis Espíndola, de Lisboa, Portugal. Rodrigo Mas, que vive no México há 22 anos, lembra-se especialmente do vinho chileno: "Sempre me lembrei de minha amada terra com os vinhos tintos, muito bons", diz ele.  

Dançar cueca e "tirar la talla".

Mas não é apenas por meio da comida que o país se faz presente para a comunidade no exterior. O folclore e o senso de humor chilenos também aproximam o país da saudade, ou "fazem um pouco de Chile em nosso ambiente", como diz Pamela Bravo, que vive em Nova York há mais de 30 anos. 

"Trouxe o folclore comigo, nossa dança nacional, onde aqui eu a faço em um grupo folclórico chamado Raíces de Chile. Já participo há algum tempo, onde faço cueca, e nossas raízes permanecem e continuamos a divulgá-las pelo mundo", diz Salvador Ramírez, que vive no exterior há oito anos entre a Alemanha e a Espanha, originário da quinta região.

Lucía Zárate, que mora em Frankfurt há 15 anos e vem da região de Biobío, também faz parte de um grupo folclórico. "É assim que continuamos a compartilhar e mostrar nossa cultura nesta cidade", diz ela.

Para o pintor Francisco Badilla, que vive em Portugal, o humor e a idiossincrasia são algo de que ele sente falta: "A diversão, como o senso de humor chileno, por exemplo, é diferente aqui". Patricio Azócar, do Panamá, também se lembra do humor chileno: "Nós nos reunimos de manhã cedo para jogar conversa fora e conversar. Você realmente sente falta de estar com um grupo de amigos, em volta de um churrasco, compartilhando", diz ele.

E assim como para alguns é a comida e para outros o folclore e o jeito chileno de ser que lhes permite se aproximar do Chile, nesses feriados nacionais cada um deles estará procurando esses pedaços do país que ainda mantêm perto de si.

"Apesar de estarmos a 15.000 quilômetros de distância, o Chile está em nossos corações", diz Lucía Zárate, da Alemanha.

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