Atualmente, a mineração emprega quase 44.000 trabalhadores em operações e locais e outras 18.000 pessoas em empresas fornecedoras. Essa é uma área que historicamente tem sido dominada por homens, mas essa realidade está mudando lentamente. As mulheres estão ganhando terreno.
Até 1996, as mulheres eram excluídas por lei do trabalho na mineração. Havia preconceitos e mitos que impediam a presença de mulheres nos locais de trabalho. Mas, finalmente, o Código do Trabalho removeu essa restrição e as coisas estão mudando. Hoje, de acordo com dados da Comissão Chilena do Cobre, as mulheres representam 10% da força de trabalho nacional na mineração. Esse ainda é um número baixo, mas representa um grande avanço social e o número está aumentando.
A segurança é fundamental, especialmente após o acidente dos 33 mineiros que foram resgatados com sucesso em 2010. "Isso marcou um antes e um depois em termos de prevenção e controle", disse o ministro da mineração, Baldo Prokurica, à agência de notícias EFE. Os números comprovam isso, e o Chile tem feito progressos nessa área para proteger a segurança de seus mineiros. Há dez anos, a taxa de fatalidade era de 0,12 (45 fatalidades) e, em 2019, esse número foi reduzido para 0,03 (14 fatalidades), uma redução de 75%, de acordo com o Ministério de Minas do Chile.
Graças aos esforços dos mineiros, ao talento, à criatividade e à capacidade de adaptação que caracteriza os chilenos, a mineração é hoje um setor fundamental para a nossa economia e para o fornecimento mundial de cobre. O Chile é o principal produtor global e detém um terço das reservas mundiais. É por isso que a mineração é um dos setores que mais recebe investimentos estrangeiros no país. De acordo com dados do Conselho de Mineração e do Banco Central do Chile, cerca de 18% de todos os investimentos feitos em 2018 pertenceram a esse setor.
Parabéns a todos os mineiros do Chile pelo seu dia! Seu trabalho e esforço são vitais para o país.
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