A economia chilena é estável e dinâmica. O mercado estimula a livre concorrência e a abertura comercial, enquanto as autoridades são cuidadosas e promovem a disciplina fiscal. O crescimento na última década foi, em média, próximo a 5% ao ano.
Esse crescimento sustentado permitiu que o país assinasse acordos de livre comércio com mercados que representam quase dois terços da população mundial. Essa vasta rede de tratados deu origem a uma verdadeira cooperação internacional e a cadeias de produção. Assim, o país apresenta uma multiplicidade de produtos e serviços que são atraentes por sua qualidade, variedade e valor agregado.
Os setores líderes tradicionais, como agricultura, vinho, pesca e mineração, estão enfrentando um novo enfoque, mais inovador e sustentável, e são acompanhados pelo crescimento de áreas nas quais o talento dos chilenos é ainda mais evidente, como arquitetura, engenharia, meio ambiente, tecnologias de informação e comunicação e setores criativos em geral.
Uma oferta variada que responde à criação contínua, clara e consistente de uma economia aberta, sólida e, ao mesmo tempo, flexível, construída com base em um clima institucional transparente e tranquilo. Honestidade e estabilidade são a força motriz por trás de um desenvolvimento dinâmico e consistente.
Os melhores parceiros para o crescimento na última década são a responsabilidade fiscal e os programas sociais que reduziram significativamente a pobreza, com um aumento de quatro vezes no número de jovens que ingressam nas universidades. Para garantir que o sucesso econômico beneficie a todos no país, estão sendo implementadas reformas com forte ênfase social. Essas são iniciativas em diferentes áreas de atividade socioeconômica. Algumas das mais relevantes são o Plano AUGE (Acesso Universal a Benefícios Integrais e Garantias Explícitas), um sistema de saúde pública que garante mais e melhor cobertura para todos os chilenos e o período pós-natal de 6 meses para todas as trabalhadoras do país.
A economia também mostra progresso na construção de moradias sociais e em amplos programas de acesso à educação. As taxas de pobreza diminuíram significativamente em quinze anos, passando de 38% em 1990 para 14,4% em 2011. Ainda há desigualdade na distribuição de renda, uma tarefa que une todos na busca de soluções permanentes para a desigualdade.
Uma política sólida de reservas de poupança apoia a estabilidade da economia e permite que ela enfrente períodos de crise na economia mundial.