12 de junho de 2017 #SustainableChile #Science & Knowledge

Chile aumenta suas áreas marinhas protegidas

Durante a última Conferência Mundial dos Oceanos das Nações Unidas, o Chile foi destacado por seu trabalho constante e sustentado na tentativa de aumentar exponencialmente a rede de áreas oceânicas sob proteção. No contexto dessa mesma conferência, foi definido que as principais ameaças enfrentadas por nossas águas são: a crescente acidificação dos mares, a poluição causada por resíduos plásticos e, finalmente, a pesca ilegal, não declarada ou não regulamentada. Ameaças que o país vem gradualmente tomando para si a responsabilidade de conter por meio da criação de áreas protegidas e políticas relacionadas.

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De acordo com o site Aquao Chile também se preocupou em posicionar a preservação e a proteção das áreas marítimas como uma forma de combater o aquecimento global: "O oceano é um sumidouro de gases de efeito estufa (GEE). É por isso que, juntamente com outros países, incluindo França e Mônaco, lideramos uma declaração chamada 'Because The Ocean' para que a discussão do Acordo de Paris incluísse, como fez, a conservação dos oceanos como uma das ferramentas para combater as mudanças climáticas". Isso deixa clara a importância dessa questão em nível nacional.

Seguindo a linha de trabalho proposta na Conferência Mundial das Nações Unidas sobre os Oceanos, foi tomada a decisão de criar dois novos Parques Marinhos e Áreas Marinhas Protegidas, o primeiro no Arquipélago Juan Fernández de 13.190 km2, e o segundo no Arquipélago de Cabo Horn e Ilhas Diego Ramirezcom 100.000 km2. Dessa forma, o Chile se tornaria um líder mundial em conservação nesse campo, com um milhão de quilômetros quadrados de oceanos protegidos.

Atualmente, no Chile, existem três tipos de áreas marinhas protegidas: as Reservas Marinhas, que correspondem a áreas menores cujo objetivo é proteger espécies de interesse pesqueiro ou de pesquisa; as Áreas Marinhas e Costeiras, que protegem ecossistemas ou habitats definidos, mas ao mesmo tempo permitem a extração de recursos de forma sustentável; e, finalmente, os Parques Marinhos, onde a proteção é total e não é permitida a extração de recursos naturais. A única exceção a essa última classificação seria a pesca ou a extração em comunidades tradicionais, razão pela qual a criação de um parque marinho no setor de Rapa Nui e seus arredores.
Além dessa iniciativa de liderança mundial, o Chile será o local do próximo Congresso Internacional de Áreas Marinhas Protegidas, IMPAC4. Organizado e inaugurado recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O congresso contará com a participação de gestores e especialistas em conservação marinha de todo o mundo, com o objetivo comum de reafirmar a gestão de áreas protegidas oceânicas e garantir a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade em todo o mundo.

Marcelo Mena, Ministro do Meio Ambiente, disse: "É uma oportunidade única de realizar um congresso de impacto global no Chile. É a primeira vez que um evento dessa magnitude é realizado em um país latino-americano, e o Chile foi escolhido justamente por causa da estreita relação de sua comunidade com o mar e sua rica biodiversidade e endemismo.

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