De acordo com a análise do InvestChile, o valor acumulado nos primeiros sete meses do ano é 10% maior do que a média da série histórica (2003-2024).
O Banco Central divulgou esta manhã os números do investimento estrangeiro direto (IED) para julho, que mostraram que nos primeiros sete meses de 2024 o país recebeu um fluxo líquido de US$ 9,427 bilhões, o que é 10% maior do que a média para o período de janeiro a julho das últimas duas décadas (desde 2003).
No entanto, os US$ 9.427 milhões representam uma queda de 34% em relação ao fluxo do ano passado na mesma data, devido à alta base de comparação, já que em julho de 2023 o IED interno no país acumulava US$ 14.181 milhões. Nessa linha, a InvestChile lembrou que o montante de IED alcançado em 2023 foi o mais alto dos últimos nove anos.
O maior componente do fluxo acumulado até julho deste ano é o lucro reinvestido, com US$ 5.581 milhões, seguido pela dívida relacionada, com US$ 1.986 milhões e, por fim, pelas participações acionárias, com US$ 1.860 milhões.
Karla Flores, diretora da InvestChileexplicou que o valor recorde alcançado pelo IED em 2023 (US$ 21.738 milhões em todo o ano) em um contexto internacional complexo, apresenta um cenário desafiador para este ano.
"Estamos trabalhando em todo o país, em conjunto com os governos regionais, para ajudá-los a detectar oportunidades de investimento que estejam de acordo com o plano de desenvolvimento de cada região e que sejam atraentes para as empresas estrangeiras. Da mesma forma, nossos seis adidos de investimento estão mobilizados, divulgando as oportunidades de investimento que o Chile oferece e mantendo um diálogo permanente com as sedes das empresas com operações no país", disse Flores.
Confira o artigo original no site do InvestChile.