Frutas de Chile projeta exportações superiores a US$ 7 bilhões até 2024
Estamos estabelecendo recordes em volumes, mas também em valor. Hoje, sem dúvida, podemos dizer que nossas frutas valem mais graças aos esforços do setor para melhorar a qualidade". Iván Marambio, Presidente da Frutas de Chile.
A temporada de exportação de frutas de 2023-24 será lembrada como uma das melhores em muito tempo para o setor de exportação de frutas do Chile. Isso foi destacado pelo presidente da Frutas de Chile, Iván Marambio: "Estamos estabelecendo recordes em volumes, mas também em valor. Hoje, sem dúvida, podemos dizer que nosso
Em termos de volume, a temporada 2023-24 (01 de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024) culminou com 2.588.684 milhões de toneladas de frutas frescas embarcadas para o mundo, mostrando um aumento de 7,1% em relação à temporada anterior. Em termos de valor, o aumento foi de 14%.
Marambio acrescentou que esses bons resultados significam mais investimentos, mais trabalho e, acima de tudo, uma maior contribuição econômica para o crescimento e o desenvolvimento do país. "Somos, depois da mineração, o segundo maior exportador do Chile, com embarques que ultrapassarão US$ 7 bilhões até 2024 e devem chegar a US$ 10 bilhões até 2030", disse ele.
O presidente da Frutas de Chile também destacou o fato de que a temporada de frutas frescas chilenas encerrou com crescimento em todos os mercados de destino, sendo os Estados Unidos o principal destino das exportações, com um aumento de cerca de 16%. A Europa, por sua vez, apresentou um crescimento de 11%, "o que indica que hoje há oportunidades para aumentar os embarques e recuperar nossa participação no mercado de frutas frescas importadas", explicou Iván Marambio.
Em termos de volume, o sindicato apontou que os embarques para os EUA atingiram 846.801 toneladas, enquanto as exportações de frutas para os mercados asiáticos fecharam com 738.202 toneladas (+1%). A América Latina, por sua vez, ficou em terceiro lugar, com 513.351 toneladas e um aumento de 1,4%. A Europa, por sua vez, recebeu 411.912 toneladas e um aumento de 11%. O Oriente Médio totalizou um aumento de 7% (39.797 toneladas), e o Canadá fechou com 38.621 toneladas (+3%).
Em termos de espécies, se analisadas por volume, as uvas recuperaram o primeiro lugar, posicionando-se como a fruta fresca mais exportada, com embarques de 528.863 toneladas, registrando um aumento de 6,6%. Em seguida, vieram as maçãs, com 517.644 toneladas e um aumento de 2,4%. As cerejas foram a terceira fruta mais exportada, com 413.978 toneladas, atingindo um novo recorde na China, com um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. As ameixas frescas não ficaram muito atrás, com 170.314 toneladas e um aumento de 24%.
Destaques da temporada
De acordo com Marambio, o ano de exportação de 2023-24 foi marcado por três importantes marcos para o setor: o progresso da Abordagem de Sistemas para as exportações de uvas de mesa; a abertura de pêssegos e damascos na China e o lançamento da marca Frutas de Chile.
"A conquista da Abordagem de Sistemas para os embarques para os Estados Unidos de nossas uvas frescas de Atacama, Coquimbo e Valparaíso talvez seja um dos maiores eventos da última temporada. Foram mais de 20 anos de negociações e trabalho público-privado. Estamos nos preparando para iniciar os primeiros embarques de uvas frescas com esse sistema em dezembro. Não apenas entregaremos frutas de melhor qualidade e condição aos consumidores, mas também os custos para produtores e exportadores serão menores, melhoraremos nossa competitividade no principal destino das uvas chilenas e daremos um passo adiante em termos de sustentabilidade", disse ele.
Atualmente, os mercados asiáticos se tornaram os principais mercados para as frutas frescas chilenas, especialmente a China. Por esse motivo, o setor comemorou a abertura da China para pêssegos e damascos chilenos em dezembro de 2023. "Com isso, nos tornamos o único país a ter todas as suas frutas aprovadas para entrar no mercado chinês", explicou Marambio.
Como terceiro aspecto, Iván Marambio destacou a mudança de marca para Frutas de Chile, com a qual o objetivo é promover o consumo de frutas nacionais no mercado internacional e doméstico. "É uma marca que nos deixa muito orgulhosos, pois representa os valores de paixão, excelência e empatia com os quais cada produtor e exportador realiza seu trabalho, mas também é uma marca que nos permite mostrar uma indústria unida, onde o que importa é entregar o melhor do Chile através de suas frutas", disse ele.
O que está por vir em 2024 - 2025
O presidente da Frutas de Chile se referiu à nova temporada de exportação 2024-25, que começou em 1º de setembro com os primeiros embarques de mirtilos e cerejas frescas.
No caso das cerejas, a associação comercial está projetando um aumento de 59% nos embarques, um número que estabelecerá um novo recorde de exportação para essa fruta, cujo principal mercado é a China. No caso dos mirtilos, a Frutas de Chile planeja enviar 135.501 toneladas (frescas e congeladas), refletindo um crescimento de 3,2% em relação ao ano passado. Eles também estimam que os envios de novas variedades aumentarão em 26%, totalizando mais de 16.000 toneladas.
"Na Frutas de Chile, trabalhamos arduamente para garantir que a temporada 2024-25 seja bem-sucedida. A qualidade de nossas frutas, juntamente com os investimentos estratégicos no setor, nos permitirá alcançar números recordes que destacarão a contribuição da fruticultura para o nosso país", concluiu.
Confira o artigo original no site da Frutas de Chile.
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