13 de julho de 2022 #Inovação e empreendedorismo

Cinco ações que o Chile está promovendo para cuidado do meio ambiente

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Desde o investimento em geração de energia limpa e transporte público mais sustentável até a redução de resíduos plásticos, o Chile é um líder regional em iniciativas que buscam proteger o meio ambiente.

Chega de plásticos: o Chile foi o primeiro país da América Latina a proibir plásticos descartados e até mesmo a entrega de sacolas plásticas no comércio, permitindo reduzir a presença desse material na vida cotidiana, reduzir o desperdício de plástico e incentivar a reciclagem e a economia circular. Esse não é um esforço pequeno, já que os pontos de venda de alimentos e delivery de nosso país geram 23.240 toneladas de plástico descartado por ano, o equivalente a 5 piscinas olímpicas cheias de lodo, de acordo com um estudo da Oceana e da Plastic Oceans.

Neutro em carbono até 2050: o Chile está comprometido em alcançar a neutralidade de carbono até 2050, ou seja, que as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelas mudanças climáticas, sejam iguais ou inferiores à absorção desses gases pela natureza. Um dos principais pilares para atingir esse objetivo é avançar em direção a uma matriz energética limpa e deixar os combustíveis fósseis no passado, para o que o Chile se propõe a eliminar progressivamente as usinas elétricas movidas a carvão e aumentar a construção de usinas de energia renovável não convencional. A geografia privilegiada do Chile permite que o país tenha hoje o Cerro Dominadora primeira usina térmica solar da América Latina, e em breve Horizonte, atualmente em construção, que se tornará a maior usina eólica da região, dois exemplos de como os recursos do vento e do sol contribuem para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Eletromobilidade: o Chile está apostando no transporte público sustentável. O Ministério dos Transportes anunciou recentemente que, no terceiro trimestre deste ano, 107 novos ônibus elétricos entrarão em operação nas ruas de Santiago. Com essa adição, a frota elétrica do sistema aumentará em 13%, chegando a 883 ônibus com emissão zero. Esses números colocam Santiago como a segunda cidade do mundo com o maior número de ônibus elétricos, depois das cidades chinesas, e o Chile como líder regional nesse campo.

Proteção dos oceanos: atualmente, o Chile conta com 10 parques e 5 reservas marinhas, o que se traduz em cerca de 1.500.000 km2 oficialmente protegidos. Esse valor representa mais de 40% da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) nacional, fato que rendeu ao nosso país o reconhecimento da comunidade internacional. Além disso, o Chile mantém uma série de alianças internacionais voltadas para a proteção dos oceanos, incluindo a Aliança Internacional contra a Acidificação dos Oceanos, a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentávele a promoção de projetos internacionais que dão maior proteção aos oceanos do mundo.

Se quiser saber mais sobre o que o Chile está fazendo para proteger nossos oceanos, clique aqui.

Lei Básica sobre Mudança Climática: possibilita a institucionalização da luta contra a mudança climática como uma política de Estado, o que significa que a abordagem ecológica será integrada às decisões de todos os ministérios. O regulamento estabelece como meta nacional que o país seja neutro em carbono até 2050, que será revisada a cada cinco anos para determinar se esse objetivo foi alcançado. Da mesma forma, propõe como meta que o país seja resiliente ao clima, ou seja, que seja capaz de se adaptar aos efeitos da mudança climática em seu território. Dessa forma, busca-se um desenvolvimento que cuide da natureza.

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