O ministro das Relações Exteriores, Alberto van Klaveren, liderou o lançamento do Pavilhão do Chile, que sediará os eventos paralelos organizados pelo país durante a 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, a ser realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro.
A COP é a maior e mais importante reunião ambiental de cada ano e, desta vez, contará com a presença de mais de 30.000 delegados do governo, do setor privado e da sociedade civil, que abordarão a crise climática. É nesse cenário que, pela terceira vez, o Chile terá um pavilhão dentro da Zona Azul da conferência, onde as delegações das nações desenvolverão seus eventos paralelos entre os dias 3 e 10 de dezembro.
"Nosso pavilhão busca projetar questões que são prioritárias para o Chile e nas quais acreditamos que podemos fazer uma contribuição relevante para esse desafio global. Assim, a transição energética, as finanças sustentáveis, as soluções baseadas na natureza e a criosfera serão o foco de nossa participação", disse o Ministro das Relações Exteriores, que comentou que "a COP é um lugar perfeito para divulgar e promover iniciativas, além de ser propícia para gerar novas parcerias entre todos os atores envolvidos nessa área".
A história com a qual nosso país chegará a Dubai foi definida em coordenação com a Fundación Imagen de Chile, uma entidade cuja missão é promover a imagem do país no mundo, aumentando seu reconhecimento, reputação e preferência no mercado internacional. Exercendo um papel de articulação entre os setores público e privado, a instituição tem procurado instalar uma mensagem comum nos diferentes setores que hoje projetam o Chile no mundo, o que mostrará ao resto do mundo o trabalho conjunto da sociedade chilena para responder eficazmente à atual crise climática.
"Entendemos que os esforços de mitigação e adaptação serão eficazes se trabalharmos juntos, primeiro em nível nacional e depois em nível internacional, e desenvolvermos estratégias comuns para contribuir com o desenvolvimento de uma sociedade resiliente em tempos de emergência climática", disse o ministro, que agradeceu aos patrocinadores do pavilhão: CAF, Concha y Toro, Colbún, HIF e LATAM. "Sua colaboração e trabalho conjunto nos permitirão mostrar ao mundo o compromisso transversal do Chile na luta contra a crise climática".
Espera-se também que o pavilhão se torne uma plataforma de ligação entre a delegação chilena e as outras partes e observadores, e que seja o local para a eventual assinatura de acordos e o lançamento de iniciativas.
"Com a intenção de fortalecer os laços com todos os atores envolvidos nessa questão, o Pavilhão do Chile foi projetado como um espaço de diálogo e reunião, para o intercâmbio de conhecimentos e experiências valiosas entre atores públicos e privados e também - essencial nessa área - a sociedade civil, tanto nacional quanto internacional. Será uma vitrine extraordinariamente relevante em um encontro que reunirá milhares e milhares de pessoas envolvidas na questão das mudanças climáticas. E isso permitirá que nos projetemos como um país que busca exercer liderança em termos de ambição climática e que realmente tem muito a demonstrar nessa área", acrescentou o ministro das Relações Exteriores.
Empresas participantes
A agenda do pavilhão também deverá incluir as 15 empresas que o ProChile selecionou, por meio de uma chamada pública, para fazer parte de sua missão, compartilhando as soluções que desenvolveram para enfrentar os efeitos da crise climática.
As 15 empresas selecionadas são a Herco Equipments, especializada na reutilização de peças para máquinas de mineração; a Kilimo, dedicada à economia de água na irrigação agrícola; a Instacrops, especializada no desenvolvimento de hardware e software para a agricultura; a Bioelements, que produz bioplástico sustentável; a Remote Waters, que desenvolve tecnologia para purificar a água sem emitir CO2; a Aintech, dedicada ao desenvolvimento de produtos no campo da nanociência com foco na sustentabilidade; a Reborn Electric, que desenvolve produtos para a produção de bioplásticos; e a própria empresa.
Motors, que fabrica carros de mineração com emissão zero e converte ônibus a diesel em elétricos; Photio, que transforma superfícies em purificadores de ar; Lader Energy, que desenvolve projetos de energia renovável; Reciclapp, que conecta pessoas que têm material reciclável com recicladores; T Phite, que possibilita grafitar a fumaça da combustão gerada por pneus em fim de vida útil; Suncast, que faz previsões de energia solar e eólica; Rudanac, que desenvolve tecnologia para a biodesintegração de sucata; Drovid, cuja tecnologia possibilita a detecção de focos de incêndios florestais; Suncast, que faz previsão de energia solar e eólica; Rudanac, que desenvolve tecnologia para a biodesintegração de sucata metálica; Drovid, cuja tecnologia permite a detecção de focos de incêndios florestais; e Mercado Circular, que promove um sistema de recarga de produtos, evitando plásticos de uso único.
"São empresas fornecedoras que contribuem para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e para a diversificação dos embarques nacionais, sendo que 40% da missão será composta por empresas lideradas por mulheres. Além disso, do total da missão, 60% são da região metropolitana e 40% de outras regiões. A maioria dessas empresas está iniciando sua internacionalização, registrando exportações de cerca de US$ 36 milhões nos últimos quatro anos", disse o diretor geral do ProChile, Ignacio Fernández.
Fernández acrescentou que "pelo segundo ano consecutivo, o ProChile contribuiu com o design do Pavilhão do Chile na COP28. Projetamos um espaço de 140 metros quadrados que reúne os temas da transição energética, que será o ponto de encontro da delegação chilena e de suas contrapartes internacionais".
Fonte: Ministério das Relações Exteriores.